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Poluição do ar industrial deixa resíduos magnéticos no cérebro
Um artigo publicado no último dia 05 de setembro no site da Revista Science trata dos efeitos da poluição do ar industrial no cérebro humano. Segundo o artigo, se você vive em um ambiente urbano, é provável que você tenha nanoímãs no cérebro, literalmente. Uma nova pesquisa sugere que a maioria das magnetitas encontradas no cérebro humano, um composto de óxido de ferro magnético, são provenientes da poluição do ar industrial.
Como altas concentrações de magnetita são encontradas nos cérebros de pessoas com Alzheimer, as descobertas trazem à tona preocupações para um novo e alarmante fator de risco ambiental para esta e outras doenças neurodegenerativas. Ainda assim, outros cientistas advertem que a ligação permanece especulativa.
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Outro artigo, datado de 25/05/2012 e intitulado "Neural Correlates of a Magnetic Sense", aborda a influência do campo magnético na orientação e navegação de alguns animais, tratando especialmente de aves. O artigo fala que a maneira que o cérebro recebe e interpreta as informações do campo magnético é desconhecida, mas que existem propostas de evidências da existência de receptores de direção na retina de vertebrados, bico, nariz e ouvido interno.
Foram identificadas várias regiões do cérebro ativadas por estimulação magnética, mas os mecanismos neurais centrais baseados em magnetorecepção permanecem desconhecidos. No artigo, foram descritas respostas neuronais no tronco cerebral do pombo que mostram como células únicas codificam a direção, a intensidade e a polaridade do campo magnético. Os resultados demonstram que há um substrato neural para um sentido magnético vertebrado.
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Como as magnetitas de óxido de ferro magnético influenciarão a orientação e navegação dos animais?